É incrível como esse assunto ainda é necessário. Precisamos fazer o básico, e buscar o ideal sobre a diversidade na liderança e em conselhos.

A representatividade importa, mas a inclusão é um próximo passo. UMA não é suficiente.
Conselhos possuem, em média, 10 membros. Não dá, simplesmente para incluir uma mulher e esperar que a mudança aconteça. Vários estudos mostram que a dinâmica do conselho muda positivamente quando há, pelo menos, a presença de três mulheres. Três parece ser um “número mágico”. Com pelo menos duas colegas do sexo feminino, as mulheres são mais propensas a falar e serem ouvidas.
Inclusão; qualidade de vida e sustentabilidade são valores essenciais para a sociedade que se molda nessa nova economia. A expansão tecnológica e da indústria apresenta desafios, ao mesmo tempo que novos comportamentos e novas necessidades exigem formas diferentes de se tratar diversos temas.
A questão da diversidade e o mercado de trabalho, por exemplo. Estudos sobre a inserção das mulheres no mercado de trabalho, a equidade salarial e a presença feminina em cargos de liderança e em conselhos empresariais mostram que se continuarmos no mesmo ritmo, levaremos cerca de 100 anos para que homens e mulheres tenham chances iguais.
O papel dos conselhos também vem mudando. Começando pelas grandes empresas, há a necessidade de mesclar perspectivas e integrar visões diferentes em todas as decisões. Para isso, muitas vezes, é necessário repensar as próprias práticas e crenças.
É uma jornada contínua - mais do que buscar metas de representatividade. Mais do que aceitação para a inclusão. Vale a pena perseguir o número mágico para qualquer grupo minoritário, as diferenças começam a ganhar força e trazer resultados.
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